As pessoas já não questionam porque é que o boçal passa tanto tempo a informar que o pasquim oficial é imparcial. É óbvio de que este ser, fanaticamente partidário e partidariamente fanático, é demasiadamente parasitário e esse é um tropismo que lhe possibilita viver no parasitismo.
Por Domingos Kambunji
Uma mulher ou um homem de elevada estatura, com os cabelos e olhos negros não tem necessidade de informar, ecolalicamente, de que é alta(o) e possui cabelos e olhos negros. É óbvio, todos podemos ver. Também é óbvio que o complexo de culpa, de menoridade e de cumplicidade obriga o Victor Carvalho a tentar eufemizar uma realidade que é uma aberração, o pasquim oficial de informação é vigarista, tendencioso e aldrabão.
Não adianta o Victor Carvalho tentar negar esta realidade porque quanto mais o Victor insiste em defender que o pasquim tem dignidade, mais se confirma a ideia de que o pasquim de informação é dirigido por pseudo-jornalistas que vivem, bem, à custa da prostituição.
O último prémio Pulitzer foi entregue a um jornalista norte-americano que se tem destacado em desmascarar alguns comportamentos muito pouco éticos do Presidente dos EUA. Em Angola o pasquim do Zé Morteito e do Carvalho Paspalho não se cansa de atribuir anualmente o prémio de personalidade do ano ao Zédu, o presidente corrupto que vai abandonar o trono deixando o país numa situação, devido à negligência e abandono, no centésimo quadragésimo primeiro lugar, entre 149 países, em prosperidade.
Quem defende a continuidade deste status quo de lixeira só poderá ser gente foleira, como os que dirigem os órgãos de informação oficiais, pessoas que na corrupção encontram agasalho, como são os casos do Zé Morteiro e do Victor Paspalho.
Não é que falte matéria para investigação. Por exemplo, como é que o Malandro, o João, é proprietário de tanto milhão? Como é que tantos biliões, da venda de recursos naturais mais os que o governo pediu fiado à China, não foram suficientes para retirar o país do lugar 141, entre 149, em prosperidade? Porque é que o Ministério da Guerra do Malandro, o João, tem mais verbas no orçamento da nação do que a saúde e a educação? Porque é que há tanta mortalidade infantil?…
Estes não são assuntos discutidos no pasquim oficial de informação, do Zé Morteiro e do Victor Paspalho, porque estes parasitam num espaço cénico exercendo a função de papel higiénico.
O pasquim oficial é parcial? É! Pior do que isso, é dirigido por gente boçal que utiliza uma metodologia saprófita para propagandear a “educação patriótica”.